• Agência Covere
  • 20/07/2022

Como funciona o sistema de direção de veículos com 4° eixo? | <p>Você já notou que veículos dotados de segundo eixo direcional (4° eixo) tem diferenças entre o esterçamento do primeiro conjunto de rodas e o segundo?<br /> Sim, basicamente, o segundo eixo direcional esterça menos que o primeiro eixo, e isso é

Como funciona o sistema de direção de veículos com 4° eixo?

<p>Você já notou que veículos dotados de segundo eixo direcional (4° eixo) tem diferenças entre o esterçamento do primeiro conjunto de rodas e o segundo?<br />
Sim, basicamente, o segundo eixo direcional esterça menos que o primeiro eixo, e isso é necessário para evitar que haja desgaste excessivo dos pneus e também para que o raio de giro seja o menor possível para aquele veículo. Para se obter o ângulo correto de viragem para cada eixo, os fabricantes e implementadores precisam seguir uma complexa fórmula matemática, chamada de geometria de Ackerman, que faz com que o esterçamento seja conforme a necessidade de cada curva. Por meio dessa mesma fórmula, pneus do mesmo eixo também viram de formas diferentes, mesmo em automóveis ou caminhões 4×2, por exemplo. Normalmente, o pneu que está por dentro da curva acaba virando mais do que o pneu de fora. Em todo veículo, esse ângulo é medido a partir do centro das rodas traseiras, e muda conforme a distância que existe entre os eixos. O ângulo de giro das rodas do segundo eixo direcional precisam coincidir com as do eixo dianteiro, para que a curva seja efetuada sem arrastar os pneus. Isso fica ainda mais complicado quando se pensa que é somente um sistema que comanda os dois eixos, precisando que os componentes sejam projetados de forma a atender corretamente esse ângulo exigido.<br />
Portanto, ao realizar este tipo de modificação, uma pequena falha poderá acarretar uma série de problemas, especialmente o desgaste acelerado de componentes</p>

Você já notou que veículos dotados de segundo eixo direcional (4° eixo) tem diferenças entre o esterçamento do primeiro conjunto de rodas e o segundo?
Sim, basicamente, o segundo eixo direcional esterça menos que o primeiro eixo, e isso é necessário para evitar que haja desgaste excessivo dos pneus e também para que o raio de giro seja o menor possível para aquele veículo. Para se obter o ângulo correto de viragem para cada eixo, os fabricantes e implementadores precisam seguir uma complexa fórmula matemática, chamada de geometria de Ackerman, que faz com que o esterçamento seja conforme a necessidade de cada curva. Por meio dessa mesma fórmula, pneus do mesmo eixo também viram de formas diferentes, mesmo em automóveis ou caminhões 4×2, por exemplo. Normalmente, o pneu que está por dentro da curva acaba virando mais do que o pneu de fora. Em todo veículo, esse ângulo é medido a partir do centro das rodas traseiras, e muda conforme a distância que existe entre os eixos. O ângulo de giro das rodas do segundo eixo direcional precisam coincidir com as do eixo dianteiro, para que a curva seja efetuada sem arrastar os pneus. Isso fica ainda mais complicado quando se pensa que é somente um sistema que comanda os dois eixos, precisando que os componentes sejam projetados de forma a atender corretamente esse ângulo exigido.
Portanto, ao realizar este tipo de modificação, uma pequena falha poderá acarretar uma série de problemas, especialmente o desgaste acelerado de componentes

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