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  • 06/02/2025

A engenharia automotiva brasileira e a sustentabilidade | <p>Mobilidade verde: A engenharia automotiva brasileira e a sustentabilidade</p> <p>A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) reafirmou seu compromisso com iniciativas voltadas à redução das emissões de CO2, gás de efeito estufa que co

A engenharia automotiva brasileira e a sustentabilidade

<p>Mobilidade verde: A engenharia automotiva brasileira e a sustentabilidade</p>

<p>A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) reafirmou seu compromisso com iniciativas voltadas à redução das emissões de CO2, gás de efeito estufa que contribui significativamente para o aquecimento global e as mudanças climáticas. O apoio da entidade é direcionado aos programas que promovem uma mobilidade mais sustentável, destacando a importância da inovação e do controle rigoroso de emissões em diferentes tecnologias automotivas.</p>

<p>Marcus Vinicius Aguiar, presidente da AEA, anunciou que o setor está agora orientado pelo Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Este programa adota normas rigorosas de controle de emissões, abrangendo veículos com motores a combustão (etanol, gasolina, gás e diesel), híbridos, elétricos, movidos a hidrogênio e outras tecnologias emergentes.</p>

<p>O manifesto da AEA também enfatiza a adoção do conceito "Do berço ao túmulo", que avalia a pegada de carbono em todas as etapas do ciclo de vida de um veículo, desde a fabricação até o descarte. Essa abordagem integrada busca compreender e mitigar os impactos ambientais de forma abrangente, promovendo a reciclabilidade e a eficiência nos processos industriais.</p>

<p>Além disso, a entidade se posiciona de forma abrangente quanto às opções de combustíveis futuros, considerando todas as alternativas disponíveis. Rogério Gonçalves, diretor de combustíveis da AEA, destacou a necessidade de explorar diversas soluções, desde motores térmicos mais eficientes até sistemas elétricos alimentados por hidrogênio. “Devemos buscar todas as possibilidades para aumentar a eficiência energética e reduzir a pegada de carbono”, afirmou.</p>

<p>Outro ponto defendido pela AEA é o desenvolvimento de combustíveis sintéticos, que podem substituir derivados de petróleo no futuro, prolongando a viabilidade de veículos a combustão de acordo com as condições técnicas e econômicas de cada país. Everton Lopes, vice-presidente da associação, ressaltou que fabricantes chineses, mesmo líderes na produção de veículos elétricos, continuam investindo em motores a combustão mais eficientes, estratégia também adotada por marcas japonesas, ainda que pouco divulgada.</p>

<p>Lopes alertou para as incertezas que cercam a transição para uma mobilidade verde, incluindo o tempo necessário para sua consolidação, os custos associados e o impacto em empregos e na sustentabilidade econômica.</p>

<p>Portanto, a AEA demonstra uma visão estratégica e equilibrada ao apoiar múltiplas alternativas tecnológicas e promover a inovação como caminho para a redução de emissões. Ao adotar uma abordagem ampla e integrada, a entidade reforça seu compromisso com uma transição sustentável, respeitando as realidades econômicas e sociais de cada região. Essa postura evidencia que o futuro da mobilidade verde dependerá de um esforço coletivo e adaptado às necessidades globais e locais.</p>

<p>Palavras-chaves: mobilidade, sustentabilidade, redução, emissão, poluentes, soluções.</p>

Mobilidade verde: A engenharia automotiva brasileira e a sustentabilidade

A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) reafirmou seu compromisso com iniciativas voltadas à redução das emissões de CO2, gás de efeito estufa que contribui significativamente para o aquecimento global e as mudanças climáticas. O apoio da entidade é direcionado aos programas que promovem uma mobilidade mais sustentável, destacando a importância da inovação e do controle rigoroso de emissões em diferentes tecnologias automotivas.

Marcus Vinicius Aguiar, presidente da AEA, anunciou que o setor está agora orientado pelo Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Este programa adota normas rigorosas de controle de emissões, abrangendo veículos com motores a combustão (etanol, gasolina, gás e diesel), híbridos, elétricos, movidos a hidrogênio e outras tecnologias emergentes.

O manifesto da AEA também enfatiza a adoção do conceito "Do berço ao túmulo", que avalia a pegada de carbono em todas as etapas do ciclo de vida de um veículo, desde a fabricação até o descarte. Essa abordagem integrada busca compreender e mitigar os impactos ambientais de forma abrangente, promovendo a reciclabilidade e a eficiência nos processos industriais.

Além disso, a entidade se posiciona de forma abrangente quanto às opções de combustíveis futuros, considerando todas as alternativas disponíveis. Rogério Gonçalves, diretor de combustíveis da AEA, destacou a necessidade de explorar diversas soluções, desde motores térmicos mais eficientes até sistemas elétricos alimentados por hidrogênio. “Devemos buscar todas as possibilidades para aumentar a eficiência energética e reduzir a pegada de carbono”, afirmou.

Outro ponto defendido pela AEA é o desenvolvimento de combustíveis sintéticos, que podem substituir derivados de petróleo no futuro, prolongando a viabilidade de veículos a combustão de acordo com as condições técnicas e econômicas de cada país. Everton Lopes, vice-presidente da associação, ressaltou que fabricantes chineses, mesmo líderes na produção de veículos elétricos, continuam investindo em motores a combustão mais eficientes, estratégia também adotada por marcas japonesas, ainda que pouco divulgada.

Lopes alertou para as incertezas que cercam a transição para uma mobilidade verde, incluindo o tempo necessário para sua consolidação, os custos associados e o impacto em empregos e na sustentabilidade econômica.

Portanto, a AEA demonstra uma visão estratégica e equilibrada ao apoiar múltiplas alternativas tecnológicas e promover a inovação como caminho para a redução de emissões. Ao adotar uma abordagem ampla e integrada, a entidade reforça seu compromisso com uma transição sustentável, respeitando as realidades econômicas e sociais de cada região. Essa postura evidencia que o futuro da mobilidade verde dependerá de um esforço coletivo e adaptado às necessidades globais e locais.

Palavras-chaves: mobilidade, sustentabilidade, redução, emissão, poluentes, soluções.

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