• Agência Covere
  • 02/09/2024

O perigo dos airbags defeituosos | <p>Cerca de 2,5 milhões de carros no Brasil estão circulando com airbags que, em vez de proteger os passageiros, podem representar risco de morte. Esses equipamentos, fabricados pela marca japonesa Takata, foram instalados em veículos de 17 montadoras entre 2001 e 2018. At&eacut

O perigo dos airbags defeituosos

<p>Cerca de 2,5 milhões de carros no Brasil estão circulando com airbags que, em vez de proteger os passageiros, podem representar risco de morte. Esses equipamentos, fabricados pela marca japonesa Takata, foram instalados em veículos de 17 montadoras entre 2001 e 2018. Até o momento, sete pessoas no país já morreram devido à explosão desses airbags.</p>

<p>Para inflar o airbag, a Takata utilizava um composto químico chamado nitrato de amônio. No entanto, com o passar dos anos e a exposição ao calor e à umidade, esse composto se torna altamente explosivo e pode corroer as partes metálicas do equipamento.</p>

<p>No momento em que o airbag infla, partes do equipamento são projetadas para o interior do veículo. “Essa bolsa de airbag se abre a cerca de 320 km/h. Assim, ao combinar uma explosão muito intensa com uma peça fragilizada pelo composto químico, esses fragmentos, que estão a menos de um metro do motorista, disparam como um tiro à queima-roupa", explica o perito em trânsito Rodolpho da Hora.</p>

<p>Somente no Brasil, mais de cinco milhões de carros foram convocados para substituir a peça defeituosa, mas apenas metade dos proprietários levou o veículo para a revisão. Outros países enfrentam o mesmo problema, o que faz desse recall o maior da história da indústria automobilística.</p>

<p>A Takata faliu quatro anos após a descoberta do problema. A empresa japonesa admitiu culpa e foi condenada a pagar uma multa de mais de US$ 1 bilhão nos Estados Unidos, onde mais de 20 milhões de carros com airbags defeituosos foram vendidos, conforme relatado pela agência federal de segurança automobilística do país.</p>

<p>No site da Secretaria Nacional de Trânsito, é possível verificar quais veículos precisam do recall devido ao airbag:</p>

<p><a href=https://portalservicos.senatran.serpro.gov.br/#/veiculos/recall

Para a consulta, é necessário informar o número do chassi ou a placa.

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Cerca de 2,5 milhões de carros no Brasil estão circulando com airbags que, em vez de proteger os passageiros, podem representar risco de morte. Esses equipamentos, fabricados pela marca japonesa Takata, foram instalados em veículos de 17 montadoras entre 2001 e 2018. Até o momento, sete pessoas no país já morreram devido à explosão desses airbags.

Para inflar o airbag, a Takata utilizava um composto químico chamado nitrato de amônio. No entanto, com o passar dos anos e a exposição ao calor e à umidade, esse composto se torna altamente explosivo e pode corroer as partes metálicas do equipamento.

No momento em que o airbag infla, partes do equipamento são projetadas para o interior do veículo. “Essa bolsa de airbag se abre a cerca de 320 km/h. Assim, ao combinar uma explosão muito intensa com uma peça fragilizada pelo composto químico, esses fragmentos, que estão a menos de um metro do motorista, disparam como um tiro à queima-roupa", explica o perito em trânsito Rodolpho da Hora.

Somente no Brasil, mais de cinco milhões de carros foram convocados para substituir a peça defeituosa, mas apenas metade dos proprietários levou o veículo para a revisão. Outros países enfrentam o mesmo problema, o que faz desse recall o maior da história da indústria automobilística.

A Takata faliu quatro anos após a descoberta do problema. A empresa japonesa admitiu culpa e foi condenada a pagar uma multa de mais de US$ 1 bilhão nos Estados Unidos, onde mais de 20 milhões de carros com airbags defeituosos foram vendidos, conforme relatado pela agência federal de segurança automobilística do país.

No site da Secretaria Nacional de Trânsito, é possível verificar quais veículos precisam do recall devido ao airbag:

https://portalservicos.senatran.serpro.gov.br/#/veiculos/recall

Para a consulta, é necessário informar o número do chassi ou a placa.

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