• Agência Covere
  • 01/04/2024

Alterações no sistema de redução de emissões Arla 32 para economizar custos | <p>O número crescente de caminhões apreendidos devido a alterações ilícitas no sistema de redução de emissões de gases de escape, conhecido como Arla 32, tem sido uma preocupação constante. Este sistema é uma exigênci

Alterações no sistema de redução de emissões Arla 32 para economizar custos

<p>O número crescente de caminhões apreendidos devido a alterações ilícitas no sistema de redução de emissões de gases de escape, conhecido como Arla 32, tem sido uma preocupação constante. Este sistema é uma exigência legal para todos os caminhões novos vendidos no Brasil desde 2012. No entanto, alguns caminhoneiros têm buscado maneiras de contornar essa regulamentação, visando economizar custos ao evitar a adição de Arla, o que reduz as emissões, mas implica em despesas adicionais. Optando por diesel mais barato, como o S 500, e buscando aumentar a potência e o som do veículo, eles recorrem a equipamentos que modificam o sistema de escape dos caminhões. Essas práticas, além de ilegais, representam uma séria violação das normas de emissão de poluentes, excedendo em até 50 vezes os limites estabelecidos, conforme alerta a Polícia Rodoviária Federal (PRF).</p>

<p>De acordo com a PRF, esse tipo de fraude é considerada um crime nos termos do Artigo 54 da Lei Ambiental 9.605/1998, sendo classificado como culposo. Tal infração pode acarretar em uma pena de detenção que varia de seis meses a um ano, acompanhada de multa e apreensão do veículo até sua devida regularização.</p>

<p>Com o intuito de dissuadir a prática desses comportamentos entre os motoristas irresponsáveis, a PRF conduz abordagens diárias, incluindo a realização de testes nos veículos, como medida preventiva e de fiscalização.</p>

<p>Para detectar qualquer irregularidade, é realizada uma série de testes abrangentes. Isso inclui a avaliação da qualidade do Arla e do diesel utilizados, a verificação do correto funcionamento do catalisador, a inspeção das flanges do sistema de escape e a aferição da luz indicadora de mau funcionamento (LIM) no painel do caminhão. Além disso, são feitas verificações quanto à presença ou ausência de fusíveis do sistema e à possível adulteração eletrônica por meio da utilização de emuladores.</p>

<p>Em determinadas circunstâncias, a PRF emprega um scanner de diagnóstico dos módulos do veículo, semelhante ao utilizado por oficinas mecânicas, para auxiliar na identificação de possíveis irregularidades.</p>

<p>Verificar cada modelo de caminhão é essencial, pois as modificações variam. Apesar de ser uma tarefa detalhada, busca-se por indícios. Em alguns casos, as alterações são mais óbvias. Danos ao sistema Arla podem resultar em custos de reparo superiores a R$ 15 mil. A apreensão do veículo aumenta ainda mais as despesas, havendo casos em que caminhões aguardam liberação judicial por seis meses, acumulando custos de pátio superiores a R$ 20 mil.</p>

O número crescente de caminhões apreendidos devido a alterações ilícitas no sistema de redução de emissões de gases de escape, conhecido como Arla 32, tem sido uma preocupação constante. Este sistema é uma exigência legal para todos os caminhões novos vendidos no Brasil desde 2012. No entanto, alguns caminhoneiros têm buscado maneiras de contornar essa regulamentação, visando economizar custos ao evitar a adição de Arla, o que reduz as emissões, mas implica em despesas adicionais. Optando por diesel mais barato, como o S 500, e buscando aumentar a potência e o som do veículo, eles recorrem a equipamentos que modificam o sistema de escape dos caminhões. Essas práticas, além de ilegais, representam uma séria violação das normas de emissão de poluentes, excedendo em até 50 vezes os limites estabelecidos, conforme alerta a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com a PRF, esse tipo de fraude é considerada um crime nos termos do Artigo 54 da Lei Ambiental 9.605/1998, sendo classificado como culposo. Tal infração pode acarretar em uma pena de detenção que varia de seis meses a um ano, acompanhada de multa e apreensão do veículo até sua devida regularização.

Com o intuito de dissuadir a prática desses comportamentos entre os motoristas irresponsáveis, a PRF conduz abordagens diárias, incluindo a realização de testes nos veículos, como medida preventiva e de fiscalização.

Para detectar qualquer irregularidade, é realizada uma série de testes abrangentes. Isso inclui a avaliação da qualidade do Arla e do diesel utilizados, a verificação do correto funcionamento do catalisador, a inspeção das flanges do sistema de escape e a aferição da luz indicadora de mau funcionamento (LIM) no painel do caminhão. Além disso, são feitas verificações quanto à presença ou ausência de fusíveis do sistema e à possível adulteração eletrônica por meio da utilização de emuladores.

Em determinadas circunstâncias, a PRF emprega um scanner de diagnóstico dos módulos do veículo, semelhante ao utilizado por oficinas mecânicas, para auxiliar na identificação de possíveis irregularidades.

Verificar cada modelo de caminhão é essencial, pois as modificações variam. Apesar de ser uma tarefa detalhada, busca-se por indícios. Em alguns casos, as alterações são mais óbvias. Danos ao sistema Arla podem resultar em custos de reparo superiores a R$ 15 mil. A apreensão do veículo aumenta ainda mais as despesas, havendo casos em que caminhões aguardam liberação judicial por seis meses, acumulando custos de pátio superiores a R$ 20 mil.

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