• Agência Covere
  • 10/09/2024

Fenabrave alerta: renovação da frota é questão urgente | <p>Apesar do aumento nas vendas de carros novos, caminhões e ônibus, a renovação da frota permanece lenta, o que não contribui para o controle das emissões.</p> <p>No balanço do 32º Congresso & Expo Fenabrave, realizado no São Paulo

Fenabrave alerta: renovação da frota é questão urgente

<p>Apesar do aumento nas vendas de carros novos, caminhões e ônibus, a renovação da frota permanece lenta, o que não contribui para o controle das emissões.</p>

<p>No balanço do 32º Congresso & Expo Fenabrave, realizado no São Paulo Expo, José Maurício Andreta Jr., presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, destacou que, este ano, o setor de veículos leves e pesados deve crescer 13%, atingindo 2,6 milhões de unidades. Ainda assim, esse número representará apenas 70% do recorde de 3,8 milhões de unidades alcançado há 12 anos, ficando muito aquém do potencial do país.</p>

<p>O executivo ressaltou que, para reduzir emissões, não apenas de CO2, é essencial implementar um plano urgente de renovação da frota. “Se reciclarmos apenas 20% dos carros mais antigos, fabricados antes de 1995, a idade média da frota diminuiria em cinco anos, o que já representaria um avanço significativo”, afirmou. Seu cálculo foi baseado nos dados da frota registrada no Renavam.</p>

<p>Apesar dos números inquestionáveis, persiste o trauma das frustradas tentativas de implementar a inspeção veicular nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Porém, trata-se de uma medida extremamente necessária, que deveria ser acompanhada por um programa de renovação da frota.</p>

<p>O congresso também contou com a presença de Gary Gilchrist, presidente da Nada, a maior associação de concessionárias do mundo. Ele revelou que, no primeiro semestre deste ano, os modelos com motor a combustão representaram 80% das vendas, enquanto os elétricos mantiveram a participação de 7%, a mesma de 2023, e os híbridos alcançaram quase 13%.</p>

<p>Segundo Gilchrist, "o governo e os fabricantes se apressaram na definição das metas de redução de emissões de gás carbônico, sem levar em conta os desejos e, principalmente, as necessidades dos consumidores. Assim como no Brasil, os EUA também possuem vastas áreas rurais, o que dificulta a recarga de veículos elétricos. Além disso, ainda não foi possível estabelecer uma rede nacional de carregamento, atualmente restrita a poucos estados.”</p>

<p>Diante dos desafios apresentados, fica claro que a transição para uma frota majoritariamente elétrica exige mais do que metas ambiciosas; é necessário um planejamento que considere as realidades geográficas e as demandas dos consumidores. A criação de uma infraestrutura robusta e acessível para recarga, aliada a políticas de incentivo adequadas, será essencial para que tanto o Brasil quanto os EUA consigam alcançar uma mobilidade sustentável de forma eficiente e inclusiva.</p>

Apesar do aumento nas vendas de carros novos, caminhões e ônibus, a renovação da frota permanece lenta, o que não contribui para o controle das emissões.

No balanço do 32º Congresso & Expo Fenabrave, realizado no São Paulo Expo, José Maurício Andreta Jr., presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, destacou que, este ano, o setor de veículos leves e pesados deve crescer 13%, atingindo 2,6 milhões de unidades. Ainda assim, esse número representará apenas 70% do recorde de 3,8 milhões de unidades alcançado há 12 anos, ficando muito aquém do potencial do país.

O executivo ressaltou que, para reduzir emissões, não apenas de CO2, é essencial implementar um plano urgente de renovação da frota. “Se reciclarmos apenas 20% dos carros mais antigos, fabricados antes de 1995, a idade média da frota diminuiria em cinco anos, o que já representaria um avanço significativo”, afirmou. Seu cálculo foi baseado nos dados da frota registrada no Renavam.

Apesar dos números inquestionáveis, persiste o trauma das frustradas tentativas de implementar a inspeção veicular nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Porém, trata-se de uma medida extremamente necessária, que deveria ser acompanhada por um programa de renovação da frota.

O congresso também contou com a presença de Gary Gilchrist, presidente da Nada, a maior associação de concessionárias do mundo. Ele revelou que, no primeiro semestre deste ano, os modelos com motor a combustão representaram 80% das vendas, enquanto os elétricos mantiveram a participação de 7%, a mesma de 2023, e os híbridos alcançaram quase 13%.

Segundo Gilchrist, "o governo e os fabricantes se apressaram na definição das metas de redução de emissões de gás carbônico, sem levar em conta os desejos e, principalmente, as necessidades dos consumidores. Assim como no Brasil, os EUA também possuem vastas áreas rurais, o que dificulta a recarga de veículos elétricos. Além disso, ainda não foi possível estabelecer uma rede nacional de carregamento, atualmente restrita a poucos estados.”

Diante dos desafios apresentados, fica claro que a transição para uma frota majoritariamente elétrica exige mais do que metas ambiciosas; é necessário um planejamento que considere as realidades geográficas e as demandas dos consumidores. A criação de uma infraestrutura robusta e acessível para recarga, aliada a políticas de incentivo adequadas, será essencial para que tanto o Brasil quanto os EUA consigam alcançar uma mobilidade sustentável de forma eficiente e inclusiva.

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