Volta do DPVAT: o que já se sabe sobre isso?
No dia 08/05, o Senado aprovou, com 41 votos a favor e 28 contra, o retorno do DPVAT, agora renomeado como Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). A decisão
Volta do DPVAT: o que já se sabe sobre isso?
Volta do DPVAT: o que já se sabe sobre isso?
No dia 08/05, o Senado aprovou, com 41 votos a favor e 28 contra, o retorno do DPVAT, agora renomeado como Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). A decisão incluiu uma nova regulamentação para a cobrança do seguro.
Segundo o relator da proposta, o retorno da cobrança do DPVAT é necessária devido ao esgotamento do montante acumulado até 2019, ocorrido no final de 2023. Desde então, tem havido um impasse sobre a necessidade de retomar a cobrança para custear indenizações de vítimas de acidentes de trânsito.
Em 07/05, o texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados. O único ponto de discordância do governo é a multa de R$ 195,23 por atraso no pagamento, além da adição de cinco pontos no prontuário do proprietário do veículo. Contudo, devido à urgência da pauta, o texto não sofreu alterações, ficando a decisão de veto ou não ao presidente.
Conforme afirmado pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ao jornal O Globo, espera-se que o valor do SPVAT fique em torno de R$ 50. É importante ressaltar que o preço do DPVAT diminuiu de 2016 a 2020 devido ao saldo excedente nos cofres da Seguradora Líder, responsável pela administração dos recursos arrecadados.
Em 2016, os proprietários de automóveis pagavam R$ 105,65. Esse valor diminuiu para R$ 68,10 em 2017 e para R$ 45,72 em 2018. No ano seguinte, em 2019, o seguro custava R$ 16,21, e em 2020, apenas R$ 5,23 foram cobrados dos motoristas.
Em novembro de 2019, o então presidente Jair Bolsonaro extinguiu a cobrança do DPVAT. Na época, o mandatário argumentou que os custos de manter um carro já eram excessivamente altos.
Com os R$ 4 bilhões em caixa que estavam sob responsabilidade da Seguradora Líder e foram transferidos para a Caixa Econômica Federal, foi possível cobrir as indenizações até 2023.
No ano passado, o governo já havia indicado que os recursos estavam se esgotando. Com a falta de fundos para cobrir as indenizações, começou-se a articular a aprovação do retorno do seguro. Entretanto, quem irá bater o martelo sobre o custo para o proprietário de veículos será definido pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).
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