O ARLA 32 é uma solução transparente de ureia em água desmineralizada. É utilizado no motor do veículo, num tanque separado do combustível, com a finalidade de reagir com o diesel e reduzir a emissão de gases tóxicos à atmosfer
Quais os efeitos da falta de Arla nos veículos?
O ARLA 32 é uma solução transparente de ureia em água desmineralizada. É utilizado no motor do veículo, num tanque separado do combustível, com a finalidade de reagir com o diesel e reduzir a emissão de gases tóxicos à atmosfera.
Ele converte as partículas de óxido de nitrogênio (NOx) em nitrogênio e água, reduzindo em até 98% as emissões de óxido de nitrogênio e em até 80% a dispersão de material particulado. As especificações técnicas são reguladas pela Instrução Normativa IBAMA nº 23 de 11/07/2009.
Seu surgimento foi impulsionado pela exigência de cumprir os rigorosos limites de emissões da fase P7 do PROCONVE (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores). Desde 2012, a tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva) tornou-se padrão nos veículos pesados fabricados no Brasil, permitindo o cumprimento desses limites ambientais.
Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o Arla 32, embora frequentemente alvo de fraudes, desempenha um papel fundamental na baixa das emissões de Nox e material particulado.
O Arla 32 possui seu próprio reservatório, independente do tanque de combustível, exigindo que os responsáveis pela manutenção do veículo o reabasteçam regularmente.
Quando o nível do produto está baixo, alertas são exibidos no painel, podendo também haver um marcador específico do Arla para auxiliar o motorista.
A Scania destaca a importância de não utilizar produtos à base de água ou ureia de fertilizantes como substitutos do Arla, pois podem causar danos ao motor e ao sistema de escape.
Além disso, caso seja detectada alguma alteração, o sistema eletrônico de diagnóstico alertará o motorista, concedendo um prazo de até 48 horas para reparar a falha.
Caso a modificação ILEGAL no sistema de escape não seja executada corretamente, o veículo pode perder até 40% de sua potência e experimentar um aumento drástico no consumo de combustível, conforme relatado por artigos divulgados pelas principais fabricantes de caminhões.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) adverte que qualquer tentativa de instalar botões, chaves, sensores ou outros dispositivos com o objetivo de burlar o sistema de controle de emissões e evitar o uso do Arla 32 constitui uma violação ambiental. Tanto quem vende ou realiza a instalação quanto o proprietário do veículo são responsáveis por essa ilegalidade.
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